Brindo a Solidão que me domina
Corpo e mente largados aos demônios do escuro
Não vejo nada, não sinto nada
Essas correntes me arrastam mais e mais às trevas.
O sangue que escorre dos meus pulsos
Banha meu corpo em vida.
Abro os olhos, continuam fechados.
Fecho os olhos, continuam abertos
A dor de estar longe de tudo
É a mesma que me mantém vivo
Em meio ao mundo das trevas e dos demônios
Suplico a voz no meu ouvido que me mate
O doce aroma da morte agora me da sede
Aqueles gemidos e gritos de dor agora soam como uma sinfonia
Não posso mais quebrar essas correntes que me controlam como marionetes
Minha não-vida agora é eterna
Brindo a Solidão dos Cainitas
Dos que agora faço parte
Dos que me mataram e me deram a vida eterna
Daqueles que amaldiçôo, e ao mesmo tempo abençôo.
Um brinde a todos nós
sábado, abril 25, 2009
Um Brinde.
Criado por Ri¢k Fenhan às 20:50
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6 Criticas:
"O doce aroma da morte agora me da sede"... A melhor parte ! *---*
voce é um poeta *_______*
nossa profundo isso.
Vi
Esse poema é mesmo a sua cara :D
Juh
fico muuito bom "O doce aroma da morte agora me da sede"a melhor parte[2]
meu poeta *-* fóda fóda fóda \o
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